
Contudo, este rompimento final da vida não foi mau – nem sequer foi final. Se atentarmos melhor, iremos verificar que a folha seca, de tons amarelo acastanhados, afinal não caiu na terra molhada. Com a brisa fresca do vento, ela voou. Navegou rumo ao céu sorridente que a aguardava. Nas grossas gotas da chuva Outonal que a folha carregava, luzia um pequeno, mas fogoso raio de sol alaranjado que por entre as nuvens do fim do dia, espreitava.
“Bem-vinda”, ouviu-se então.
1 comentário:
Sinto-me como essa folha.
Enviar um comentário